“Essa demanda reflete um anseio coletivo por melhores condições de trabalho e qualidade de vida. Jornadas de trabalho mais adequadas já são aplicadas em várias partes do mundo e é uma discussão que está ocorrendo em todo o Brasil. Atinge diretamente os comerciários e as comerciárias, que, muitas vezes, vivenciam jornadas exaustivas, que afetam o seu dia a dia”, pondera Ronildo Almeida.
Qualidade de vida e produtividade – Para o dirigente sindical, mais tempo de descanso significa uma melhoria na qualidade de vida do trabalhador, maior produtividade e uma redução nos riscos de doenças relacionadas à fadiga. Para os empregadores, colaboradores mais satisfeitos e saudáveis tendem a ser mais engajados e eficientes, o que se traduz em melhores resultados para a empresa.
“Estudos demonstram que a satisfação dos trabalhadores está diretamente ligada a um aumento na produtividade e na qualidade do serviço prestado, resultando em benefícios para as empresas. A mudança da jornada pode criar postos de empregos e, consequentemente, contribuir para uma sociedade com menos mazelas e mais desenvolvimento com inclusão”, avalia Ronildo Almeida.
Prejuízos financeiros e sociais – O presidente da Fecomse espera agilidade nas negociações para o fechamento das Convenções Coletivas de Trabalho 2025, visto que a maioria dos setores tem data-base em 1º de janeiro.
“A situação é bastante crítica, com acúmulo de prejuízos financeiros e sociais nos últimos anos. Esperamos que nossos pleitos e necessidades sejam respeitados, não como um favor, mas como pagamento pelo trabalho efetivo que realizamos. É preciso urgentemente que negociemos nossa pauta, com reajuste salarial e melhores condições de trabalho”, ressalta Ronildo Almeida.
Pauta – Entre as reivindicações dos trabalhadores estão a manutenção de todas as cláusulas das convenções coletivas vigentes, recomposições salariais e discussão de algumas cláusulas novas que se fazem necessárias para que haja avanços para a categoria.
Texto e foto Tereza Andrade